Vivemos num ambiente de desenvolvimento acelerado, com entregas contínuas (CI/CD), microserviços, APIs, uso intensivo de componentes de terceiros e pressão por resultados. Nesse contexto, a segurança de aplicações não pode mais ser um “passo opcional” no final do projeto: precisa estar integrada desde o design, o código e o teste até a produção.
Na Deltapoint, entendemos que ter ferramentas de segurança (como SAST, DAST, SCA) é importante — mas o diferencial é como você faz a integração, como define processos, prioriza e se organiza. Nosso serviço de apoio ao desenvolvimento seguro de aplicações — aliado à nossa expertise em testes de qualidade — faz exatamente isso.
Por que “desenvolvimento seguro” é um serviço (e não só tecnologia)
- Embora existam soluções tecnológicas maduras, estatísticas apontam lacunas significativas:
- O relatório “State of Application Security 2025” indica que mais de 56% das aplicações que passaram por SAST/DAST/SCA continham vulnerabilidades classificadas como Alta gravidade. Veracode
- Em outra pesquisa, foi constatado que apenas 54% das mudanças de código receberam uma revisão completa de segurança — e em 35% dos casos a revisão durou mais de 3 dias úteis. ReversingLabs+1
- O relatório “State of Application Security 2025” indica que mais de 56% das aplicações que passaram por SAST/DAST/SCA continham vulnerabilidades classificadas como Alta gravidade. Veracode
- Isso mostra que mesmo com ferramentas, sem processo e governança, o risco persiste.
- Nosso serviço adiciona valor em:
- Definir políticas de segurança e escopo apropriado.
- Integrar varreduras (SAST/SCA) no pipeline CI/CD, realizar DAST em testes/pré-produção.
- Interpretar resultados (nem todos os alertas têm o mesmo impacto) e trabalhar a remediação junto aos times de desenvolvimento.
- Gerar relatórios de governança que mostram a evolução da postura de segurança, para a liderança acompanhar.
- Fomentar a cultura de “security by design” — para que a segurança deixe de ser um obstáculo e passe a fazer parte da entrega.
- Definir políticas de segurança e escopo apropriado.
Visão geral dos pilares: SAST, DAST e SCA
SAST (Static Application Security Testing)
- Analisa código-fonte ou bytecode para identificar vulnerabilidades sem executar a aplicação. fluidattacks.com+1
- Vantagem: detecção precoce (“shift left”), antes da produção.
- Desafio: pode gerar muitos falsos positivos e não capta vulnerabilidades que só aparecem em execução ou por interação real. fluidattacks.com+1
- Algo para considerar: SAST funciona melhor quando integrado no ciclo de desenvolvimento, com regras ajustadas e equipe treinada.
DAST (Dynamic Application Security Testing)
- Testa a aplicação em funcionamento (geralmente web ou API), simulando ataques externos (caixa-preta). Wikipedia+1
- Captura vulnerabilidades que dependem da execução, interação ou lógica de negócio.
- Limitações: não vê o código-fonte, depende de ambiente de teste apropriado, pode não cobrir todos os caminhos de execução.
SCA (Software Composition Analysis)
- Foca nas bibliotecas e componentes de terceiros/open-source que a aplicação utiliza. derscanner.com+1
- Em um mundo onde 80%-90% do código de uma aplicação moderna pode vir de bibliotecas externas, monitorar essas dependências é crítico. derscanner.com
- Sem esse controle, vulnerabilidades na cadeia de suprimentos ou em componentes externos podem expor o sistema — mesmo que o seu “próprio” código seja “seguro”.
Como entregar isso como serviço de qualidade para desenvolvimento
- Mapeamento e política: levantamos aplicações, dependências, criticidade, SLAs para vulnerabilidades.
- Automação e integração: incorporamos SAST e SCA nos builds; DAST em ambientes de teste/pré-produção, com execução programada e alertas integrados.
- Análise e priorização: não basta gerar relatórios — nosso serviço filtra, classifica e prioriza vulnerabilidades com base no contexto de negócio, criticidade da aplicação, exposição.
- Remediação e feedback: apoiamos desenvolvedores com explicações claras (“o que é essa vulnerabilidade, qual o risco, como corrigir”), treinamentos de codificação segura, e loops de feedback para reduzir reincidência.
- Governança e relatórios: dashboards com métricas de evolução (menos vulnerabilidades, tempo médio de remediação, cobertura dos testes, exposição residual), que permitem à liderança tomar decisões informadas.
- Cultura e conscientização: promovemos práticas de “security by design” — arquitetura, revisões de segurança e testes integrados desde o início, não apenas no final.
Benefícios para o negócio
- Redução de risco de vazamentos, incidentes de segurança ou multas por não-conformidade.
- Aceleração do time-to-market: com menos retrabalho de segurança e integração contínua, o desenvolvimento flui melhor.
- Melhoria da reputação da empresa, perante clientes, parceiros e reguladores: provar que “entregamos com segurança”.
- Visibilidade e controle sobre o risco de software — inclusive o risco que vem da cadeia de componentes externos (via SCA).
- Transformar segurança em diferencial competitivo — não só “cumprimos” requisitos, mas entregamos aplicações confiáveis.
Exemplo prático
Imagine uma empresa que tinha elevado volume de releases e uma equipe de QA que identificava vulnerabilidades apenas manualmente ou via ferramenta isolada. Após o nosso serviço: definimos política, integramos SAST/SCA no pipeline, rodamos DAST regularmente, treinamos os desenvolvedores em codificação segura e geramos dashboards para a liderança. Em 6 meses, reduziram 45% das vulnerabilidades críticas, encurtaram em 60% o tempo médio de correção e aumentaram a cobertura de testes para 90% das aplicações prioritárias.
Conclusão
Desenvolver aplicações de forma segura não é mais um diferencial opcional, é requisito para competir, para entregar valor e para proteger a empresa. Mas isso não se conquista apenas com “instalar uma ferramenta”. Requer estratégia, processos, cultura e apoio especializado.
Na Deltapoint, estamos prontos para atuar como parceiro estratégico: definindo a política, integrando os testes, priorizando vulnerabilidades, treinar sua equipe e prover governança contínua.
Se sua área de desenvolvimento, QA ou TI está buscando evoluir em “desenvolvimento seguro”, entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar: mais segurança, mais qualidade, mais confiança.